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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Indicação de Leitura


Livro: Amor de Verão
Autor: Álvaro Cardoso Gomes

Gosto dela. Sinto arrepios ao vê-la. Mas sou feio, uso óculos! É claro que ela nem olha pra mim!
Será que devo chegar junto? Será que ela vai rir de mim?
Este livro é pra você que é tímido e não consegue se declarar pra aquela garota super linda de sua classe.
Livro: O primeiro amor e outros perigos
Autor: Marçal Aquino

Vinícius é tímido demais para confessar uma paixão por Bianca e ela, sem desconfiar de nada, acaba se decidindo por Fernando.
Será que essa decisão vai abalar a amizade dos três?
Outros perigos rondam a vida dos três! Quais? Será que eles conseguirão escapar?
Leiam e Descubram!
Livro: o Gênio do Crime
Autor: João Carlos Marinho

Seu Tomé é um homem bom, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis e as difíceis, fabricadas em menor quantidade. Quem enche o álbum ganha prêmios realmente bons.
Mas surge uma fábrica clandestina que fabrica as figurinhas difíceis e as vendem livremente. O número de álbuns cheios aumenta e seu Tomé não tem mais capacidade de dar todos os prêmios. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica.
Acontece que não se trata de simples bandidos. A quadrilha é chefiada por um gênio do crime.
E ai? Disposto a entrar nessa aventura de tirar o fôlego? Leia o livro e ajude a solucionar este crime!
Por Profa. Renata Strahler

Atualidades

Atualidades

Piada de Danilo Gentili sobre judeus tumultua o Twitter

"Danilo Gentili se envolve em polêmica" parece notícia velha, mas aconteceu novamente. O humorista, integrante do CQC, virou alvo da ira de diversos usuários de redes sociais por conta de uma publicação em seu Twitter (@danilogentili).
"Entendo os velhos de Higienópolis temerem o metrô. A última vez que chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz" (sic), escreveu.
A publicação de Gentili faz referência ao protesto de moradores do bairro de classe alta, conhecido pela comunidade judaica, contra abertura de estação de metrô na região (leia mais na página 6).
Não demorou muito para a mensagem levar a protestos, inclusive entre seus mais de 1,5 milhão de seguidores no Twitter. Marcelo Tas, apresentador do CQC, defendeu o colega, também na rede social. "O que é mais triste: bacanas de Higienópolis impedirem transporte público no bairro ou 'inteligentes' debatendo uma piada?" Não é a primeira confusão de Gentili no Twitter. O humorista já foi alvo de protesto por ter comparado o filme King Kong à vida de jogadores de futebol e por ter chamado Hebe Camargo de múmia. Depois de apagar seu tweet, Danilo, que defende o humor politicamente incorreto, publicou uma frase creditada ao escritor e humorista americano Mark Twain: "A fonte secreta do humor não é a alegria, mas a mágoa, a aflição e o sofrimento. Não há humor no céu", escreveu.
Notícia publicada pelo Jornal Destak no dia 13 de Maio de 2011

Opinião

Com certeza um metrô em Higienópolis seria mais eficiente, iria facilitar a vida de todos, porque um metrô é mais rápido, mais econômico, e iria diminuir o número de carros nas ruas, gerando menos trânsito, poluição e acidentes. E em alguns momentos sua viagem seria tranquila. Se eu fosse da classe alta, iria apoiar a proposta do metrô, porque eu iria gastar menos e evitar os atrasos nos meus compromissos, porque não iria enfrentar trânsito.
Por Lívia Novais da Silva 7ªA

Eu acho que o Danilo Gentili fez um comentário de mal gosto e de uma forma acabou ofendendo todos os judeus do bairro Higienópolis. Mas não foi a primeira vez que eu vejo ou ouço este humorista fazendo piadas de mal gosto. Um dia eu estava assistindo ao programa CQC, no qual o Danilo Gentili é repórter, então várias vezes eu vejo chamando os políticos de ladrões, fazendo comentários maldosos e preconceituosos sobre os gays, etc. Porém ele não pode generalizar os fatos como ele faz com os políticos em que ele fala que todo político é ladrão, pois não é bem assim porque nem todos os políticos são ladrões e muitos políticos, que estão em Brasília, só querem o bem da sociedade.
Já sobre o termo politicamente incorreto muitas piadas são feitas politicamente incorretas, mas penso que o politicamente incorreto é uma coisa e preconceito, desrespeito são coisas muito opostas.
Por Leonardo da Silva Alves 7ªA

O metrô é bom porque você não pega trânsito, o transporte é rápido, o metrô é um bom meio transporte porque é barato e não polui o meio ambiente.
Eu aprovaria e usuária como meio transporte e não iria poluir o bairro de Higienópolis que é considerado um bairro limpo.
Por Geovane Porcel 7ªA

O metro é um bom meio transporte porque é barato , rápido e não polui o meio ambiente e diminui o trânsito na cidade.
Eu seria a favor no bairro em que eu morasse e usaria o metrô como meio de transporte, pois o metrô é mais rápido do que um caro e não pegaria trânsito.
Por Leonardo da Silva Alves

De certa forma, o humor politicamente correto não atinge o público de maneira a causar impacto. Vários humoristas declaram que toda piada é preconceituosa, mas isso está meio generalizado.
A mídia geralmente tenta ocultar a reação negativa do público ao “humor negro”, pois com o boicote à boa parte do humorismo, a mídia leva certo prejuízo, por conta da perda de público, ressaltando novamente que o “politicamente correto” não é apreciado como a piada preconceituosa.
No bom senso geral, deve-se “pegar leve” em relação ao preconceito para provocar humor, mas também não causar indignação por parte dos “atingidos”; uma censura ao “humor negro” também iria ajudar a “controlar” indignações e revoltas.
Por Daniel Tavares da Silva 7ªA

Um transporte desses seria muito importante para uma cidade tão grande como São Paulo que tem movimento de carros e de pedestres muito alto.
Eu seria a favor, porque é um transporte rápido e que não polui.
Por Gabriel Menezes Araújo 7ªA

A expansão dos transportes coletivos rápidos vai contribuir muito com o desenvolvimento da cidade, em especial em um bairro desenvolvido como Higienópolis, que além de rico, é também um grande centro cultural e religioso.
Concordo em parte pelo medo dos cidadãos, pois sem dúvida o metrô pode facilitar a locomoção do crime organizado; contudo, é não usar o bom senso impedir a construção de um metrô em um bairro desenvolvido, pois da mesma maneira que se pode investir em transporte coletivo, o governo deve investir também na segurança.
Sem dúvidas, o transporte coletivo – seja ônibus, metrô, trem, táxi, etc. – é usado por certa quantidade de cidadãos mal intencionados, portanto, o governo não pode ser hipócrita o suficiente para fornecer segurança apena a Higienópolis.
Por Daniel Tavares da Silva

Estudos do meio

Estudo do Meio

Estudo do Meio: Museu do Futebol
No o último dia 08/06/2011 os alunos da EMEF Edgard Carone fizeram uma visita ao Museu do Futebol, localizado no Estádio do Pacaembu.

Fonte: Aluno Vitor Gomes Moraes 6ªA
Entrada do Estádio do Pacaembu

O objetivo do local é aprofundar os conhecimentos sobre futebol, mapeando indicadores de memória, atualizando a pesquisa histórica de seu desenvolvimento, bem como sua manifestação contemporânea.

O ponto alto do trajeto foi o ambiente virtual, onde os alunos tiveram a possibilidade de testar a potência de seus chutes. A Marcelly da 6ªA disse: “meu chute atingiu a velocidade 70”.
Outro local do trajeto que chamou a atenção foi o painel que relacionava a história das copas aos principais fatos que ocorreram no mundo ao longo dos últimos 70 anos. 

No museu tem muitas obras que retratam a seleção brasileira e seus principais ídolos, além de diversos episódios históricos sobre os principais clubes brasileiros.

Fonte: Aluno Vitor Gomes Moraes 6ªA

Vista do campo de futebol

A visita ao museu foi muito interessante, pois todos aprenderam muito e ainda tiveram a oportunidade de ver o estádio do Pacaembu por dentro, algo que poucos tinha tido a condição de fazer até então.
Por Rafael Sousa 6ªA

Estudo do meio: Visita ao Zoológico de São Paulo
Fonte: Professor Marcelo Betcher
Equipe escolar e educandos aguardando a entrada no Zoológico de SP

No dia 25/05/2011, os educandos da EMEF Edgard Carone tiveram a oportunidade de visitar o zoológico da cidade de São Paulo. Quase 160 alunos do ciclo I e II estiveram neste estudo do meio e puderam ver animais que somente são conhecidos pela maioria por livros ou documentários televisivos.
O aluno Nícolas da 7ª B ficou impressionado quando viu o cuidador de animais atrair as girafas para próximo do público, “parecia que as girafas iam passar por cima da gente”. Já o aluno Ruan da 6ªB saiu arrebanhando colegas e professores para entrarem na toca das formigas.
O ponto baixo foi perceber que muitas aves e felinos estão com aparente desânimo, o que pode ser explicado pelos pequenos espaços de confinamento aos quais são submetidos.  As aves de rapina não possuem espaço adequado para alçar voo. Esses fatos nos levam a refletir se as práticas empregadas pelo Zoológico não devem ser repensadas. 

Fonte: Professor Marcelo Betcher
Cuidador atraindo até o público as girafas até o público

No geral, o trabalho foi produtivo, pois aliou conhecimento, diversão e a possibilidade dos educandos verem na prática parte dos conteúdos que haviam sido discutidos dentro de sala de aula.
Por Prof. Marcelo Betcher

Projetos escolares

São Paulo, 27 de Junho de 2011
EMEF. Edgard Carone
Projetos escolares

Projeto de xadrez
O projeto de xadrez foi iniciado na primeira quinzena de maio na EMEF. Edgard Carone. O mesmo está sendo desenvolvido pelo professor Gilberto com participação dos alunos do ciclo II.

Fonte: Professor Marcelo Betcher
Professor Gilberto e seus educandos em uma empolgante partida de xadrez

O xadrez é um jogo milenar muito utilizado durante a Idade Média por pessoas ligadas a alta sociedade. Atualmente, o jogo está difundido por todas as camadas sociais, se fazendo presente dentro do contexto escolar.

O objetivo da prática do xadrez em escolas não é somente lazer, mas visa “aguçar” o raciocínio lógico e abrir a mente à competitividade, além de desenvolver o pensamento lógico.  Acima de tudo, o xadrez é um “esporte intelectual”, que visa testar o raciocínio dos oponentes, usando estratégias para atingir o cheque –mate.

Os alunos estão muito animados com esse projeto, pois o mesmo prova que as atividades escolares podem ser instrutivas e divertidas ao mesmo tempo. O aluno Daniel Tavares da 7ªA afirmou “O xadrez contribui no desenvolvimento do raciocínio lógico e ajuda a abrir a mente para a competitividade”. Já a aluna Bianca da 8ªA disse “Já consigo raciocinar melhor nas aulas e na hora de realizar as atividades propostas pelos professores”.

Nesta primeira etapa, os alunos estão aprendendo os conceitos básicos do jogo, mas o que muitos esperam é a participação em competições. A aluna Gabrielle da 8ªA completa “não vejo a hora de participar de torneios”.

Fonte: Professor Marcelo Betcher
Disputa entre os alunos Daniel Tavares (Esquerda) e José Luiz (Direita)

Por Bianca Alves Moura, Gabrielle Cardoso Silva 8ªA e Daniel Tavares da Silva 7ªA


ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
Fonte: Profa. Érika Passos
Informações captadas pelos educandos


Como parte das ações para comemorar o ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA, uma iniciativa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada), a Profa. de Ciências, Márcia Vansan da EMEF Edgard Carone, desenvolveu um projeto com alunos do ensino fundamental I (3ªs e 4ªs séries), objetivando incentivar um maior contato dos alunos com a química no cotidiano.


Educanda coletando as informações químicas do produto analisado

A partir de uma observação simples – levantar hipóteses sobre as diferenças entre as variedades de Coca-Cola (Coca-Cola, Cola Light e Coca Light Plus)- os alunos foram estimulados a considerar os diferentes valores nutricionais e a conhecer melhor a função das substâncias que compõem o refrigerante.
Por Profa. Márcia Vansan



Jogos estudantis iniciam provas de atletismo
Fonte: Professor Adriano Vigato
Prova de atletismo realizada no Clube Espéria

Os jogos estudantis da cidade de São Paulo iniciaram no dia 23/05/2011 reunindo todas as escolas municipais, estaduais e privadas. A primeira etapa compreende as provas de atletismo, como: salto em distância salto em altura, arremesso de peso, arremesso de pelota, revezamento 4X100, largada 75, 100, 200, 400 e 800 metros nos gêneros masculino e feminino e nas categorias mirim, infantil e juvenil.

Muitas escolas estavam reunidas no Clube Espéria, local onde ocorreu a competição. A EMEF Edgard Carone participou pela primeira vez dos jogos estudantil na modalidade atletismo. Houve muita determinação por parte dos alunos. “A gente treinou com muita vontade e determinação. Pena que não foi suficiente para nós ganharmos. Eu estava muito confiante. Pensei que íamos para a fina; pena que não foi possível. Mas a equipe está de parabéns. O importante é que a gente se divertiu, ganhamos experiência e representamos a nossa escola. Estou muito feliz e orgulhosa por isso”, afirmou a estudante Raíssa da 7ªB.        

Após a participação neste torneio, toda a comunidade escolar está empenhada em participar desta e de outras modalidades criando uma tradição esportiva na nossa escola.

Equipe de atletismo da EMEF Edgard Carone

Por Daiane Gomes do Santos 8ªA






 


Fonte: Professor Adriano Vigato

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pequenos Contadores

Texto publicado no Jornal Estado de São Paulo no dia 28 de Maio de 2011 - Educando Igor de Oliveira Guedes da 7ªB.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O mistério de Jundiaí

Por: Daniel Tavares Da Silva - 7ª A 
São Paulo/SP
Abril de 2011

O mistério de Jundiaí
                Agora serão narrados os misteriosos fatos ocorridos na cidade de Jundiaí em 1945.
                Tudo começou no dia 7 de novembro, quando André Santos – ajudante de detetive – leva uma queixa do desaparecimento de Neide Gomes; o pai da vítima dá o seguinte depoimento:
                “Minha filha se queixava de dores e foi ao hospital há dois dias, mas até agora não retornou e nenhum hospital tem notícias dela.”
                Ao ouvir isso, o “líder” Carlos Silva, diz meio tenso:
                “Bom, meu caro André, temos uma missão em mãos, se assim posso dizer. Vamos iniciar nossa busca agora mesmo.”
                “Carlos, não acha que seria prudente rever os hospitais em busca da Srta. Gomes?”
                “Está completamente certo, André, vamos começar pelo Hospital Nova Vida.”
                Chegando lá, dão as informações, mas os funcionários não sabem sobre a vítima, por isso resolvem entrar e procurar pistas, mas nada é diagnosticado.
                Realizam os mesmos procedimentos em outros hospitais, mas não obtêm resultados; então resolvem buscar testemunhas nas ruas, e um sujeitinho asiático, meio perplexo e assustado testemunha:
                “Neide Gomes? Seria a moça que se queixava de dores?”
                “Exatamente.” – confirma Carlos.
                “Ela foi encontrada morta com um grande rombo no peito e muito sangue, teve o coração roubado.”
                “Onde se encontra a vítima?”
                “Se o senhor for rápido pode chegar ao km 51 da Via Anhanguera antes da polícia.”
                “Sou da polícia, obrigado pelas informações.”
                Ao chegar ao local, o corpo já havia sido retirado, mas pode-se notar vestígios, como um velho caderninho e a poça de sangue.
                “Veja o caderninho, Carlos, vamos ler e verificar uma possível pista.”
                “Não, André, primeiro precisamos encontrar o corpo” – explica Carlos – “vamos à delegacia para nos informarmos.”
                Quando chegam, são deparados com outra, missão, que os policiais dão:
                “Senhores André e Carlos, temos outra vítima, que dessa vez perdeu o sangue e os pulmões.”
                “Qual o nome? Foi deixada alguma pista?” – pergunta Carlos.
                “A vítima se chamava João Chaves, foi coletada essa folha de caderno” – conta o policial – “será enterrada no cemitério central em pouco tempo.”
                “Nós vamos até lá” – diz André.
                Quando chegam, André reconhece na hora o defunto, era o pai de Neide, que deu a queixa do desaparecimento; mas o que deixa dúvidas é a diferença de sobrenomes, porém Carlos resolve sentar e ler anotações do caderninho:
                “Não se abale, meu caro, precisamos acabar com as mortes; vamos ler: ‘Eu sabia do assassino, mas foi necessário sair de casa; antes de morrer, pude escrever isso, e eu vi o tesourão do Dr. Maurício chegando, tirando meu coração para..."; Neide faleceu antes de terminar, mas já sabemos um suspeito.”
                “Ouviu esse estrondo?!” – André se assusta com certo barulho.
                Ao encontrar o ambiente do qual veio o barulho, uma sepultura está aberta e os caixão “desaparecidos”.
                “Carlos, leia a folha do Sr. Chaves.”
                “Ok. Aqui diz o seguinte: ‘um casarão ao fim da trilha da Mata...'; deve ser o ‘endereço’ do Dr. Maurício, vamos até lá, conheço a entrada da trilha.”
                “Ficou maluco?! Ele vai roubar meus rins e seu fígado!”
                “É um risco que se corre, mas não podemos deixá-lo fazendo mais vítimas.”
                “Concordo contigo, pegue as armas.”
                “Já tenho dois revólveres comigo e munição.”
                Carlos entrega um revólver a André e começam a seguir o caminho.
                Quando estão no meio da trilha, começam ao ouvir gritos de socorro vindos do casarão, e começam a chegar alguns humanóides magrelos e semi-eretos, em postura de ataque; André grita:
                “Atire!” – dizendo isso, começa a atirar nos “bichos” feios e cabeludos, que morrem.
                “Boa pontaria, parceiro.” – Carlos o elogia – “vamos, parece ser uma criança gritando.”
                Os detetives se apressam em chegar, mas quando pisam no terreno do casarão, os gritos cessam; espantados, arrombam a porta com dedo no gatilho e descem ao porão; lá, encontram o misterioso Dr. Maurício com um defunto gigante e uma criança com a cabeça aberta ao lado, em uma mesa cirúrgica.
                “Boa tarde, cavalheiros, desejam doar algum órgão?” – diz o doutor, com ironia.
                “Vou doar é uma bala na sua cabeça!” – exclama André.
                “Ora, policial, eu vou comandar a cidade, com a ajuda de meu filhão” – enquanto fala, liga uma máquina conectada ao grande defunto – “agora, minha arma irá acordar, e devorá-los como um prato de comida.”
                Ouvindo isso, a dupla começa a atirar, mas é inútil, havia um escudo transparente em torno da área de serviço do Dr. Maurício.
                “Adeus, Scooby-Doo e Salsicha.”
                Após a audácia e ironia do doutor, o “defunto” com mais de 3 metros de altura acorda e quebra o vidro de proteção, muito furioso.
                “Vou batizá-lo de Santos Silva, em homenagem ao seu primeiro alimento.”
                “Carlos, tive uma idéia, o caderno, dê a ele, é uma criança!” – André dá uma piscada.
                “Quer um presente, filho?” – Carlos pega o caderninho e mostra a Santos Silva – “eu lhe dou”.
                O monstro faz sinal de positivo, pega o caderninho e faz uma vênia, como se dissesse: “estou ao seu dispor”.
                “Malditos sejam!” – o Dr. Maurício surtava de raiva – “Santos Silva, como pode me trair?!”
                “Doutor, ele é uma criança, fica grato com simples presentes” – explica Carlos – “mas os senhor não gostaria de...”
                “Chega!” – ele se irrita, e pega algumas armas – “Hasta La vista, baby!”
                “Santos Silva, mate-o!” – grita Carlos para o monstro.
                Ele não teve piedade, quebrou todos os ossos de seu criador com seu peso, e logo em seguida, arrancou seus órgãos e os devorou, e de “sobremesa”, bebeu todo o sangue.
                “Agora, meu filho, vamos...” – André é interrompido por um grito de fúria do monstro.
                Ninguém contava com que caçar liberava um extinto selvagem assassino.
                “Veja o que fez Carlos!” – André julga, enquanto recuavam – “era bem melhor ter uma morte rápida, com a arma nuclear.”
                “Já sei! Pegue a arma enquanto eu o distraiu” – murmura para André, e logo depois provoca o monstro – “está olhando o que, touro humanoide? Quer levar chumbo na fuça?” – o monstro dá um grito de fúria – “rápido André"!
                “Hey, zumbi gigante!” – o monstro se vira, furioso – “Hasta La vista, baby!” – dizendo isso, André dispara energia radioativa, matando a criatura na hora.
                Lágrimas corriam entre os olhos de Santos e Silva, que disseram algumas palavras:
                “Cumpriu-se a sentença, Santos Silva encontrou-se com o único mal irremediável” – tiveram um momento de silêncio para contemplar os poucos instantes que passaram junto à pobre e irracional criatura.
                A casa foi toda explorada para encontrar um possível refém ou algo roubado, mas foi encontrado apenas um caderno de anotações meio mofado, que explicava as teorias e experimentos do Dr. Maurício, muito complexos para citar aqui, mas há uma anotação relevante, que André leu:
                “Achei esta nota muito interessante: ‘Se você está lendo isso, é porque estou morto; se foi morte natural, deixe meu corpo apodrecer, jogado em um lugar qualquer. Lhe parabenizo se conseguiu me assassinar, e gostaria de lhe honrar com meu casarão, laboratório, teorias e experimentos e com minha fortuna de 10 milhões de cruzados’; acha que devemos contatar à polícia?”
                “Tudo correu bem...” – diz Carlos – “vamos fazer daqui nossa sede.”
                Carlos Silva e André Santos resolveram o mistério e contaram que o assassino veio a falecer, e fizeram do casarão sua sede oficial.

Da Silva, Daniel Tavares, O mistério de Jundiaí, São Paulo, 2011